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sábado, 20 de agosto de 2016

Travessia dos Lençóis Maranhenses - 01 a 06-08-2016 - 2º e 3º dia -

Travessia dos Lençóis Maranhenses - 2º e 3º dia

De Atins à comunidade Baixa Grande:


Mapa do trajeto.
Segundo dia - dia 02-08-2016.

Às 4 horas, ainda escuro,  saímos da Pousada em Atins em duas Toyotas até a praia deserta Bonzinho, e ali, antes de clarear o dia,  iniciamos nossa caminhada.
É imprescindível a contratação de  serviço de guia, pois é muito fácil se perder nas dunas e não há cobertura de celular e muitos lugares não passam pessoas por dias.
Nesta época do ano, algumas lagoas passam a secar devido a ação do sol e do vento, ficando com pouca profundidade.
Nesse primeiro dia, percorremos 16 km por dunas e  lagoas até chegarmos na comunidade de Baixa Grande, um oásis dentro desse deserto brasileiro. Ficamos na casa do casal Mano e Losa, que recebem turistas vindos de vários lugares do mundo,  na grande maioria  franceses. Ressalta-se que o turismo nessa região é feito por trekking, já que veículos são proibidos no Parque, para dar o mínimo impacto à natureza. Somente às famílias que residem nos locais é permitido o uso de veículos motorizados por questões de salva guarda a vida e transporte de pessoas, alimentos e materiais.
As casas são simples e oferecem as três refeições. No café da manhã, não há leite, nem pão. É servido café preto, algumas bolachas d'água, tapioca, cuscuz, suco com frutas da região, ovo mexido. No almoço e janta é servido arroz, massa, feijão de corda, peixe, bode, e farinha. Buscam na cidade refri, cerveja, cocos para vender aos turistas.  Dormimos em rede em uma choupana, sem portas ou janelas, somente um cercado para os cachorros e porcos não entrarem à noite.  Após o almoço, fazíamos a sesta, pois não havia condições de estar em local sem sombra. Há banheiros com chuveiros sem aquecimento. Não há energia elétrica; somente por duas horas à noite, hora da janta,  energia fornecida por geradores. Celular e internet nem pensar, somente se tiver a sorte de estar na mais alta duna e entrar sinal. As crianças para estudar vão morar na cidade com parentes  e voltam para casa em fins de semana e férias. 
Nosso roteiro da travessia foi: caminhar pela manhã até o oásis, almoçar, sestear até as 16h, ir tomar banho de rio ou lagoa, ver o pôr do sol, jantar, dormir. No outro dia no oásis, após café da manhã, ir para alguma lagoa ou rio tomar banho, almoçar, sestear, ir pro rio ou lagoa, ver o pôr do sol, jantar, dormir.



Ainda escuro, fomos levados de Toyota até determinado local
 para começarmos a caminhada.
Sendo deixados pelas Toyotas para começar a travessia.
Nosso grande grupo!!


E lá vamos nós!!



Urutau, parece com a madeira do tronco.
Urutau, ou Mãe da Lua, é uma ave de hábitos noturnos
e utiliza sua plumagem para se camuflar.
Completamente estática.
Esta vai ser nossa paisagem durante a travessia: céu, dunas, lagoas.





Devido à época do ano, algumas lagoas já secaram.
Com a seca,  aparecem resquícios da antiga vegetação da área.


Antigas  áreas com vegetação podem ter sido soterrradas pelas dunas,
que, com a ação do vento,  mudaram de lugar, dando espaço a lagoas.

Eu na foto!






Entrando no oásis, Baixa Grande!
Chegando, fim do primeiro trecho da travessia.
Onde ficamos no dia 02 e 03. 
Donos da casa, Mano e Losa.

Nossa "cama".
Dormitório, sem portas nem janelas.

Aqui, nosso local de bate-papo!
Cajueiro!
A horta é feita dessa forma, pois o solo não é bom para plantio,
e também para os animais não comerem o que é plantado.
Após sestear, caminhada até a mais alta duna
próxima à casa para  ver o pôr do sol.





De um lado, vista do oásis.
A casa fica junto às palmeiras.
Do outro lado, o campo de dunas!



Um privilégio ver o pôr do sol aqui!!



E assim termina nossa primeira tarde dentro do parque!

Terceiro dia - 03-08-2016.

Permanecemos na Baixa Grande nesse dia. Pela manhã caminhamos até uma lagoa para banho, depois almoço e sesta, para mais tarde banho de rio e pôr do sol. Nesta tarde, não fotografei, aproveitei o lugar. 
À  noite, sem a claridade das cidades e  com lua nova,  podíamos ver a beleza do céu, com suas estrelas brilhantes, estrelas cadentes, e a via láctea. Como na noite anterior, aproveitei para fotografar o céu. Essa foi a primeira vez que fiz esse tipo de fotografia - antes de viajar, estudei  e pedi algumas dicas para meus amigos do grupo de fotografia da Chapada dos Veadeiros. Dentro de minhas limitações de aprendizado e de equipamento, fiquei satisfeita  com o resultado.




























































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